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domingo, 13 de novembro de 2011

[Game Review] Uncharted 3: Drake's Deception




E finalmente saiu, em tempo recorde, o review do recém-lançado Uncharted 3! Manda ver aí, Thiago 'Lee' Mendonça! o/

(Para entender o meu sistema de crítica e pontuação, CLIQUE AQUI)

UNCHARTED 3: DRAKE’S DECEPTION

Plataformas: PS3

Desenvolvido por: Naughty Dog

Publicado por: Sony Computer Entertainment

Lançado em: 1 de Novembro de 2011


Review por: Thiago Mendonça

Edição por: Vítor Limeira


Uncharted 3: Drake’s Deception certifica-se de que cada momento do jogo seja único e inesquecível. A partir da fórmula extremamente bem sucedida do seu predecessor, Drake’s Deception refina cada um de seus elementos até o limite da perfeição. Apesar de possuir certas falhas, mantém a qualidade e excelência já reconhecida da série. Na verdade, seu maior defeito é ter sido lançado após Uncharted 2: Among Thieves, que coloca as expectativas o mais alto possível.

O jogo nos leva ao que seria a aventura mais perigosa da vida de Nate. Ele e Sully agora passam por inúmeras localizações, com o objetivo de encontrar a cidade perdida de Ubar, também conhecida como a “Atlântida do Deserto”, e encontrar o tesouro supostamente escondido por Sir Francis Drake, antepassado de Nate. Porém, desta vez nossos heróis enfrentarão perigos mortais a cada minuto, levando-os à beira da morte constantemente. A história de Uncharted 3 convence bastante, da mesma forma que os outros dois jogos, sendo talvez até melhor. Não entrarei muito em detalhes aqui, mas posso afirmar que a narrativa possui uma ótima mistura de ação, drama, comédia e reviravoltas.

"Mas onde diabos eu fui me meter...?"

A jogabilidade que identifica a série está presente, e melhor do que nunca. O combate corpo-a-corpo foi bastante melhorado e é bem mais efetivo, fazendo com que seja uma frequente opção contra inimigos próximos. Os cenários estão, como sempre, bem detalhados e interagem bastante durante a jogabilidade. Por exemplo, em algumas cenas é possível destruir as edificações para acabar com todos os inimigos que estão em cima dela, ao invés de tentar finalizar um a um. As cenas de escalada estão cada vez mais empolgante e arriscadas. Os puzzles são bastante inteligentes, como sempre. Enfim, o jogo é muito parecido com o antecessor, porém mais refinado.

Como mencionei anteriormente neste review, o mais defeito do jogo é ter Uncharted 2 como ponto de referência. Este outro definiu a fórmula do jogo de forma tão espetacular que seria extremamente difícil para este conseguir ultrapassar e ser considerado “melhor”. O fator surpresa não está mais presente. Todos os elementos da série estão de volta, mas poucas são as coisas que vêm adicionar à jogabilidade. Não me entendam mal, Uncharted 3 é fantástico, mas é preciso uma memória muito curta para conseguir esquecer totalmente Uncharted 2 e jogar o 3 com poucas expectativas.

Caso a Naughty Dog venha a lançar um outro jogo da série, vai ter que estar muito inspirada, pois a jogabilidade extremamente linear que é a marca da série, apesar de extremamente divertida, pode vir a tornar-se maçante. Os pontos mais altos do jogo são quando você consegue passar por uma cena de tirar o fôlego sem morrer nenhuma vez, pois os visuais são extremamente impressionantes, os diálogos são inteligentes e excelentemente dublados, tudo é perfeito. Porém quando você começa a morrer frequentemente, principalmente em cenas de fuga, o clímax e empolgação começam a murchar um pouco e o jogo perde um pouco sua mágica, como se a cada morte o diretor levantasse de sua cadeira e gritasse “CORTA! Vamos fazer tudo de novo! Luz, câmera, ação!”.

Mas Uncharted 3 é repleto de pontos altos, alguns talvez os pontos mais altos da série. A cena do navio é espetacular, onde você deve escapar de um naufrágio enquanto hordas de inimigos tentam te eliminar e há água jorrando por todos os lados. Enquanto isso, o navio vira constantemente e você se vê obrigado a mudar seus “eixos”, andando pelas paredes ou pelo teto. Outro ponto alto é a primeira cena de fuga do jogo (que não detalharei para não dar spoilers). O capítulo todo empolga bastante e a cena de fuga realça a trilha sonora, que é possivelmente a melhor da série.

"Esses caras só podem tá achando que isso aqui é o Titanic..."

Agora o que realmente foi extremamente melhorado em Uncharted 3 é o modo multiplayer. Temos agora tanto o modo cooperativo como o competitivo. Se em Uncharted 2 o modo multiplayer já era bastante completo, no 3 ele é ainda mais completo. Quase tudo agora é customizável, como a aparência do personagem e seu símbolo, que identificam cada jogador. Novos itens e habilidades foram adicionados e novas modalidades (o multiplayer tem inúmeras modalidades de jogo que vão muito além dos óbvios como deathmatch e capture the flag). O multiplayer dessa vez vai prender o jogador por horas e horas a fio, explorando os diferentes formatos, comprando itens e habilidades e customizando seus personagens.

Uncharted 3: Drake’s Deception é um ilustre jogo que evolui tecnicamente algo que já chegava ao limite da perfeição técnica. Sua jogabilidade divertidíssima e sua mecânica de jogo formidável continua deixando os fãs de queixo caído. Sua narrativa e seu multiplayer completíssimo demonstram a imensa quantidade de decidação e trabalho que a desenvolvedora colocou neste jogo. Uncharted 3 tem todo o potencial para ser o melhor jogo da série , pois mantém todas as qualidades dos antecessores, porém alguns detalhes como a duração do jogo, que é levemente mais curto que Uncharted 2 (apesar de ainda possuir uma duração boa e bastante aceitável) e a curta aparição de alguns personagens importantes da série, juntamente com a perda do “fator surpresa” por falta de mecânicas novas, fazem o jogo conseguir sobreviver às expectativas, mas não as ultrapassar.

NOTAS:

Apresentação: A Naughty Dog mais uma vez não nos deixa na mão e aparece com mais um jogo deslumbrante, absorvendo tudo que tem dado certo na série. 9.5

Gráfico: Se Uncharted 2 tinha os melhores gráficos de console da atualidade, acabou de perder sua posição para Uncharted 3, que é o jogo mais visualmente bem-feito que já joguei. 10.0

Som: Excelentes efeitos sonoros e dublagem. A trilha sonora está melhor do que nunca, e consegue adaptar-se ao cenário desértico de forma genial. 9.3

Jogabilidade: Aprimora a jogabilidade já excelente de Uncharted 2, aperfeiçoando o combate corpo-a-corpo e adicionando pequenos detalhes que melhoram a experiência. Porém, as mecânicas de jogo quase idênticas (pouca inovação) deixam o jogador com uma sensação de déjà vu. 9.5

Replay: O excelente e completo multiplayer promete deixar Uncharted 3 em seu console por muito tempo, porém o que faz o jogo brilhar mesmo é a campanha que, uma vez iniciada, é impossível deixá-la pela metade. 9.5

É muito difícil dar uma nota menor para Uncharted 3 do que a Uncharted 2, visto que este tecnicamente aprimora tudo que seu precedente fez. Porém, no geral, sinto que Among Thieves é um jogo mais inspirado do que Drake’s Deception. Mas este, com grande certeza merece ser jogado por todos os fãs da série.

NOTA FINAL: 9.3

Lee out!
o/

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